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Rede Mandala promove Roda de Conversa das Mulheres

Aconteceu no último sábado (20), das 14h às 17h, na Feria Permanente de Economia Solidária, ao lado do MUMA, no bairro Portão em Curitiba, a Roda de Conversa das Mulheres da Rede Mandala. Também estavam presente parceiras e parceiros da Economia Solidária.

A organização da atividade foi das construtoras da Rede Paranaense de Economia Solidária Campo-Cidade (Rede Mandala), para levantar demandas das “redinhas”, dos empreendimentos econômicos solidários e das mulheres da Ecosol, pensar e promover o futuro da Rede Mandala e de suas construtoras.

“Sabendo que temos passado por mudanças internas, locais, nacionais e internacionais, nos propomos à, novamente, nos olharmos e refletirmos com carinho sobre nossas fragilidades, demandas e possibilidades. Com o objetivo de contribuir para a emancipação individual, politica e financeira das pessoas que atuam nos ESS da Rede Mandala”, afirma Ana Clara.

O ENCONTRO

Após a mística, houve apresentação das presentes com uma breve história de cada trajetória e experiência com a economia solidária, o que já levantou vários elementos sobre a Rede à serem trabalhados e aprofundados.

Na sequência foi debatido o planejamento e a organização das ações e atividades da Rede e em especial das mulheres dos Empreendimentos. Pontuamos a importância da atuação coletiva inclusive na elaboração das nossas táticas e estratégia, como forma também de comprometer as companheiras e companheiros na participação ativa dos espaços de organização popular. Aliás, as mulheres são a maioria nos empreendimentos e muitas vezes se sobrecarregam com os afazeres sem o mesmo reconhecimento que os companheiros têm, quando cumprem as mesmas tarefas ou até menos.

Foi construída uma ideia geral de rodas de conversa e formações técnicas, capacitações necessárias para o fortalecimento da Rede, das redinhas, dos ESS e dos indivíduos que compõem o coletivo. Foi ressaltado a importância do CEDOC como um instrumento de apoio físico e para pesquisas das mais diversas áreas, especificamente da economia solidária e dos movimentos populares. Além de partilhar um pouco das experiências com as diferentes instâncias de “Controle Social” (Conselhos e Fóruns municipais, estaduais e nacionais) e reforçar a importância da defesa dos nossos direitos e reivindicações pertinentes a cada instância.

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